quarta-feira, 10 de novembro de 2010

A Bordo de Mim Mesmo


SOU O ÚNICO HOMEM A BORDO DO MEU BARCO
OS OUTROS SÃO MONSTROS QUE NÃO FALAM
TIGRES E URSOS QUE AMARREI AOS REMOS
E O MEU DESPREZO REINA SOBRE O MAR
GOSTO DE UIVAR NOS VENTOS, COMO OS MASTROS
E DE ME ABRIR NA BRIZA COM AS VELAS
E A MOMENTOS QUE SÃO QUASE ESQUECIMENTO
NUMA DOÇURA IMENSA DE REGRESSO
A MINHA PATRIA
É ONDE O VENTO PASSA
A MINHA AMADA
É ONDE OS ROSEIRAIS DAO FLOR
O MEU DESEJO É O RASTRO QUE FICOU DAS AVES
E NUNCA ACORDO DESSE SONHO
E NUNCA DURMO...

Nenhum comentário:

Postar um comentário